No feriado do Dia da Cultura no país, jogadoras da seleção de vôlei comentam alguns costumes nipônicos pouco comuns em terras verde-amarelas
- A mulher que foi fazer massagem na gente contou um pouco sobre a religião aqui no Japão. Disse que tem o budismo, mas também o xintoísmo, que é uma variação, até mais seguida. Eu não sabia disso. E, ao mesmo tempo, ela falou sobre a ironia da questão sexual aqui. São muito puritanos, mas roubam calcinhas de varais. Você pode deixar uma blusa de marca onde quiser, mas se deixar uma calcinha no varal externo, eles vão lá e pegam – conta Sheilla.
No Japão, há uma lei para coibir o roubo específico de calcinhas. Quem for pego fazendo isso vai preso, já que o ato é considerado perversão. A notícia fez as jogadoras darem risadas e lembrarem de outro assunto do qual gostam muito de falar: moda.
- As roupas são muito legais. Elas são originais, usam o que têm vontade. Não seguem algo que uma atriz de novela usa ou algo assim. Concordo com elas. Acho que cada um tem que criar seu estilo, sem se preocupar com os outros – disse Adenízia.
As roupas das japonesas são motivos de elogios
- Os chinelinhos são muito engraçados. Tem que tirar o sapato em todos os lugares para não levar sujeira para dentro. O bom é que você olha para o chão e está tudo limpinho, brilhando. A gente não vê isso no Brasil – afirma Fabiana.
Pontualidade impressiona Fabi e Natália
Acostumada à cultura japonesa, Fabi ainda se surpreende com a rigidez em relação aos horários. A líbero conta uma experiência que teve nos últimos dias.
- O que mais me impressiona é a questão da pontualidade. Eles são extremamente comprometidos com isso. No dia de folga, a gente foi a uma loja, e ela abria às 10h. Chegamos às 9h58m e estava fechada. Quando deu 10h, cravado, abriu. Eles são muito certinhos com isso e ficam loucos com os brasileiros, que se atrasam – admite.
Natália concorda com Fabi. Para ela, a importância que os japoneses dão às regras e métodos é diferente da que ela vê no Brasil.
- A organização é o que mais me chama a atenção aqui. Se eles marcarem alguma coisa com você, não vão chegar nem 7h59m, nem 8h01m. Vão chegar às 8h, em ponto. Também são muito educados e prestativos.
Camila Brait elogia o cuidado com a limpeza dos ambientes e lembra de um costume que ficou observando no caminho para o ginásio.
- É difícil achar lixo na rua. Se eles querem jogar alguma coisa fora e não encontram uma lixeira, colocam na mochila para levar para casa.
Encantada com os ideogramas, Carol Gattaz propôs um desafio a si mesma. A central brasileira quer aprender a fazer os desenhos e a se comunicar na língua nipônica.
- O que mais me impressiona aqui é a escrita. São desenhos artísticos. Quem não nasceu aqui, acha muito difícil. Eu queria aprender, mas não sei se consigo. É mágico.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2010/11/do-chinelinho-ao-roubo-de-calcinhas-brasileiras-se-surpreendem-no-japao.html
Ja ne mina san
DBatta
Sombras Gang - Tenente
Semper Fi Carry on
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